sexta-feira, 2 de abril de 2010

Buteco Vip.




Morro Humilde.

Festa onde piso desde nenem,
Orações são feitas ouvian-se amém.
Humildade é a carne e os olhos também.
Andando ao contrário procurando o bem.

O mal e o inferno habitam também, onde sempre pisei.
Mas o Rei da humildade era o do trafico eu sei.
Tudo é visto, vestido a camisa, eu sei.
Mas quando sou perguntado, sempre é não sei.

As mulheres daqui te provocam por querer.
Querer o mais corajoso por querer, por ele não morrer.
Humildade em tudo não por querer, apenas por ser, cada ser.
Querer o luxo rápido aqui é assinar o papel da morte, por crer.

Morro humilde, não é porque estou na festa que vou sorrir.
Agradeco todas as orações feitas a mim, mas eu que tenho que agir.
Quando se começa perdendo, esperamos sempre menos por vir.
A esperança das minhas crianças é tudo que está por vir.

São Paulo - 03/04/2010.

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